sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Cuidado com potros recém nascidos


 * Por: Danielle De Maria
 O nascimento é a passagem da vida intra-uterina ao mundo exterior. Na vida fetal os filhotes têm facilidade para se alimentar, são protegidos pela mãe, têm temperatura constante e mais alta que o ambiente, etc. O nascimento faz com que a vida intra-uterina seja trocada por um ambiente mais hostil, com predadores, variações de temperatura, necessidade de se alimentar por conta própria entre outras características.
Os cuidados com os potros começam ainda na vida intra-uterina, principalmente no terço final da gestação. A égua necessita de isolamento em um piquete, com alimentação adequada à parturiente e bem próximo do parto, requer um piquete maternidade. É importante lembrar que quanto mais se artificializa a criação dos eqüinos, mais aumenta a fragilidade dos filhotes.
O parto das éguas ocorre preferencialmente durante a madrugada, o que dificulta o acompanhamento e “facilita” a proteção do neonato, evitando assim qualquer perturbação. O início do parto é marcado geralmente por uma queda de temperatura corpórea da égua.
O parto pode ser dividido didaticamente em três estágios: o primeiro é de inquietação com dor abdominal. O segundo compreende a ruptura da bolsa, o início do nascimento e o ato de respirar. O terceiro estágio é a liberação dos envoltórios fetais (placenta) que leva de trinta minutos a três horas do início do parto.
Neonato é o animal recém nascido. A duração deste estado é de 48 horas a 4 meses, no caso dos mamíferos. A variação depende da condição de sobrevivência do filhote sem a mãe. Se ocorrerem distúrbios durante a gestação ou parto, o filhote deve ser acompanhado, no mínimo, por 24 a 48 horas pós-parto. Uma gestação normal vai de 335 a 342 dias.
Vale lembrar que a condição da saúde materna e status corpóreo influ­enciam diretamente sobre a condição do feto. As alterações mais graves que ocorrem são: distocias (mau posicionamento fetal), desco­lamento precoce de placenta, inércia uterina, idade materna avançada, produção insuficiente de leite e mastite.
O exame clínico do potro recém-nascido não difere do exame de um adulto, porém os parâmetros são outros. A importância deste está na necessidade da rápida atuação do médico veterinário nos casos de emergências neonatais.
Principais cuidados com o recém-nascido
• Sistema respiratório
Quando o feto ultrapassa a pelve da mãe, ocorre a dilatação do pulmão seguida da aspiração do ar para dentro das vias aéreas, o diafragma se contrai e se forma a pressão intra-torácica negativa.
Alguns fatores estimulam a respiração: ausência de imersão, estímulos da mãe (lamber), frio, luz, diminuição da pressão de O2 e aumento de CO2, etc. A primeira inspirada é a mais difícil.
A freqüência respiratória no recém-nascido é de 50 a 60 movimentos/minuto. Em casos de alterações, verificar se há uma camada mucosa revestindo a cavidade nasal e/ou oral. Se houver, removê-la com pano seco e limpo.
Se ocorrer dificuldade respiratória por conteúdo líquido, é necessário massagear as narinas, friccionando da cabeça ao focinho. A respiração pode ser estimulada elevando o posterior do animal, friccionando o dorso com pano limpo ou palha, batidas com a palma das mãos na parede torácica ou jato de água fria.
Nos casos de não se restabelecer o padrão respiratório em 2 a 3 minutos, utilizar oxigenioterapia para evitar morte ou danos cerebrais.
• Sistema cárdio-circulatório
O sistema circulatório na vida intra-uterina é bastante diferente de animais recém-nascidos. A troca gasosa é realizada pela placenta e não pelo pulmão. Artérias e veias umbilicais involuem formando cordões fibrosos delgados.
Se ocorrer algum problema com falta de oxigenação nos recém-nascidos, acarretará o retorno do sistema circulatório fetal, o que se torna fatal após o nascimento.
O exame das membranas mucosas é de suma importância: devem se apresentar róseas e úmidas, e o tempo de preenchimento capilar deve ser igual ou inferior a 2 segundos.
No momento do nascimento, a freqüência cardíaca é de 60 a 80 batimentos/minuto, entre uma e doze horas pós-parto ela é de 120 a 140 bat/min e após 12 horas, 30 a 40 bat/min.
• Temperatura
A temperatura retal do potro deve ser aferida e estar entre 37,5 - 38,5ºC. Um desvio acima ou abaixo é preocupante e requer a presença do veterinário.
• Cordão umbilical
Após o término do parto, a égua permanece deitada; e é assim que tem de ser. Este tempo serve para que diminua a circulação sangüínea do cordão umbilical. No momento em que ela se levanta, o cordão se rompe.
Se a égua se levantar e o cordão não romper, deve ser “cortado” por um médico veterinário dentro dos procedimentos de assepsia, na linha de destacamento natural.
O coto umbilical deve ser embebido em iodo a 2%, tanto por dentro como por fora. Este procedimento auxilia na prevenção de infecções ascendentes que “entram” pelo cordão ainda não cicatrizado. O curativo deve repetido diariamente até que a ponta do cordão caia ou este se feche. A infecção deste cordão umbilical e dos vasos ali localizados são denominadas onfalo­fle­bites.
• Excreção de mecônio
Mecônio são as “fezes” (secreções, fluídos, células e bile) produzidas e acumuladas no intestino durante a vida intra-uterina, a partir da segunda metade da gestação. A coloração vai de marrom amarelada a marrom escura.
A liberação do mecônio deve ocorrer entre 4 a 5 horas pós-parto. Se isto não ocorrer deve-se interferir, do contrário o potro manifestará cólicas abdominais.
Os sinais clínicos de retenção do mecônio são notados entre 6 a 12 horas pós-parto e incluem a redução da freqüência de mamadas, dor ao defecar, cauda erguida, cólica, decúbito dorsal e inquietação.
O tratamento deve ser realizado por um médico veterinário logo aos primeiros sintomas. Após poucas horas da defecação, ocorre a primeira micção. Se for notada a eliminação de urina pelo umbigo, o potro requer mais atenção, pois ocorre a persistência do úraco, sendo assim o veterinário deve avaliar a condição e optar por aguardar ou promover o fechamento cirúrgico.
• Amamentação
O leite da égua é o alimento essencial aos recém-nascidos, tanto em quantidade como em composição. Só é necessário que se avalie a quantidade de anticorpos nele presente.
O reflexo de sucção do filhote começa a partir da manutenção do potro em pé, o que demora em torno de uma hora.
É necessário que se observe se o potro realmente conseguiu localizar o úbere da mãe e está sugando o primeiro leite, do contrário, são indicados exame clínico e ingestão forçada do colostro. O colostro é o primeiro alimento (primeiro leite) do neonato, tanto do ponto de vista nutricional como imunológico. A dose recomendada é de 1 a 2 litros divididos em mamadas de hora em hora, com a quantidade de 150 ml. A ingestão do colostro é mantida até 12 horas do nascimento.
O período mais crítico da vida do recém nascido são as primeiras 24 horas e este deve coincidir com a ingestão do colostro (até 6 horas do nascimento), pois nos eqüinos, pelo tipo de placentação o neonato não recebe nenhum tipo de anticorpos durante a gestação. Estes anticorpos devem ser absorvidos pela mucosa intestinal e são eles que vão garantir a imunidade até a idade de aproximadamente 6 a 8 meses.
As éguas produzem em média 15 a 18 Kg/dia de leite. A glândula mamária não produz anticorpos, apenas os concentra (originam do sangue). No caso de animais prematuros, órfãos ou rejeição da égua, o recém-nascido deve receber anticorpos do colostro de outro animal. O ideal é que o haras, quando de criação, mantenha um banco de colostro para eventuais problemas, e até de leite, e em último caso usar o aleitamento artificial (sucedâneos do leite).
O volume de colostro retirado da égua pós-parto, para formar o banco, pode variar de 150 a 200 ml. A conservação é feita no freezer de -15º a -20º C.
A quantidade de leite “artificial” deve ser de aproximadamente 10% do peso do potro que mama a cada 2 horas, porém conforme a quantidade de leite por mamada aumenta, o intervalo entre elas também aumenta. O aleitamento artificial pode ser fornecido em mamadeiras ou baldes.
• Isoeritrólise neonatal
É uma síndrome que ocorre nos potros recém nascidos por incompatibilidade sanguínea do potro com a égua. É mediada a partir dos anticorpos maternos, que são absorvidos através do colostro, e que respondem contra os eritrócitos (hemácias) do potro. Clinicamente nascem normais e após a primeira mamada se apresentam deprimidos, fracos e com o reflexo de sucção diminuído após 12 a 72 horas.
A gravidade do quadro é determinada pela quantidade e atividade dos anticorpos absorvidos. Mais tardiamente os sintomas são: taquicardia (aumento da freqüência cardíaca), taquipnéia (aumento da freqüência respiratória) e dispnéia (dificuldade respiratória). A mucosa oral vai de pálida à ictérica nos potros que sobrevivem 48 horas.
Casos muito agudos poderão evoluir à morte. É importante lembrar que fêmeas que manifestaram a síndrome não deverão amamentar na gestação seguinte. Assim é necessária fonte alternativa de colos­tro.
• Septicemia neonatal
É a principal causa de óbito e conseqüentemente perdas econômicas. A taxa de sobrevivência dos acometidos é baixa e quase sempre acaba por causar danos irreversíveis, infecções localizadas ou atrasos no crescimento.
As infecções podem ocorrer na vida intra-uterina ou logo após o nascimento. Após o nascimento, a causa mais comum é a falta de imunidade passiva recebida através do colostro.
Os principais sintomas são desidratação, apatia, movimentação inco­ordenada que podem se agravar a convulsões e morte.
• Fatores normais
Em média, 7 dias pós-parto a égua apresenta o primeiro cio, conhecido como cio do potro. Justamente nesta fase o potrinho passa por um quadro de diarréia que dura de 2 a 5 dias.
Algumas pesquisas demonstram que está diarréia é resultado de uma mudança na flora intestinal. Não há necessidade de tratamento, mas o uso de probiótico oral tem sido recomendado em alguns casos.
Após o segundo mês de vida, o potro já pode iniciar a alimentação a base de rações (concentrados), específica para a idade. Também nesta fase este já ingere feno, capim e água de boa qualidade.
Em torno de 4 a 6 meses de idade são desmamados. O que determina o período de desmame é a taxa de crescimento e a capacidade da ingestão do concentrado. Nesta fase já deve ser vacinado, vermifugado, e se necessário casqueado. A partir do desmame o potrinho já se torna praticamente um “cavalo” no que se refere às características de alimentação e comportamento.
* Danielle De Maria (CRMV – SP 9314) é formada pela Universidade Paulista (UNIP), com especialização em medicina esportiva eqüina: clínica, cirurgia e reabilitação. Fone: (11) 9955-1196

Tipos de alimentos


Biscoitos Concentrados
São um alimento bastante composto e completa para cumprir as necessidades básicas numa dieta equilibrada do animal. São fáceis de dar, normalmente junto com o feno e as cenouras. Devemos ter em conta a actividade realizada pelo cavalo para eleger o concentrado adequado. Não é o mesmo para um cavalo para montar, para um de corrida ou para um pónei.
Feno
Há dois tipos de feno, dependendo do momento da colheita. O primeiro, a finais da Primavera, tem um valor nutricional maior do que o da segunda colheita, que realiza-se normalmente em Agosto. Deve deixar-se secar durante seis semanas. O cavalo pode comer todo o feno que desejar, o que evita que ele se aborreça, mas o feno tem que ser sempre de boa qualidade. Se o cavalo sofrer de problemas respiratórios, então aconselha-se a humedecer o feno antes da sua ingestão.
Tipos de comida cavalos
Erva
As ervas contêm os minerais necessários para a sua dieta. O cavalo utiliza os seus lábios flexíveis para escolher a erva que mais gosta. Os cavalos que alimentam-se apenas de erva costumam ter a barriga mais volumosa, por isso este tipo de alimentação não é aconselhado a quem pretender correr com o seu cavalo.
Aveia
Aveia é um alimento muito nutritivo e fácil de ingerir, especialmente se juntar-se com o feno. Contribuir para manter o cavalo em boa forma e com energia, o que é recomendados para cavalos que têm de ter um bom rendimento durante grandes períodos de tempo.
Cenouras
São uma fonte de Vitamina A, assim ricas em caroteno. Utilizam-se normalmente para completar a dieta diária dos cavalos.
Forragem 
Têm pouco valor nutricional, como as cenouras, mas servem para completar a sua dieta e o animal gosta. Para cavalos magros, recomenda-se a forragem seca, porque é rica em calorias. A polpa seca primeiro tem que estar de molho para evitar cólicas e deve consumir-se nas 24 horas seguintes para que não fermente.
Doces
Os doces, como em quase todos os animais, não são bons, mas quem é que não gosta de um doce? Eles gostam especialmente de torrões de açúcar e de pastilhas de menta, mas é preferível que estes elementos não encontrem-se na dieta. Também existe biscoitos para cavalo com sabor a cenoura ou a maçã.

Alimentação


A quantidade de comida que um cavalo precisa depende da sua idade, saúde e da actividade física que se requer. O carácter do cavalo também tem importância na sua alimentação. Um cavalo com peso a mais será menos alegre do que um bem alimentado. Como nas pessoas, o clima e o ambiente é outro factor a ter em conta na sua dieta. Portanto, no Inverno ele terá mais necessidades de comida do que no Verão, principalmente para manter a temperatura do seu corpo.
As coisas entre um cavalo doméstico e um selvagem não são as mesmas. Em liberdade, o cavalo como quase sempre. O seu estômago é relativamente pequeno, e por isso aconselha-se que eles se movimentem com frequência. Para alimentar um cavalo, três vezes ao dia é suficiente, mas se ele não é muito activo, então duas vezes chegam. Se ele é muito activo de dia, então recomenda-se que a sua alimentação seja feita à tarde. É importante seguir uma rotina em termos de comida, para que ele não fique nervoso ou possa sofrer indigestões.
Alimentação de cavalos
Também, antes de montar o cavalo, deve-se esperar pelo menos uma hora depois da sua última refeição. Igual a nós, a água é o alimento básico que nunca deve faltar. Deve ser limpa e fresca, a uma temperatura de dez graus aproximadamente e não pode ter um sabor diferente, senão o cavalo não a irá beber. Se a água for demasiado fria, o cavalo pode ficar com cólicas.
Devemos deixar o cavalo beber a água que ele quiser, mas também devemos não deixar que ele beba demasiada logo duma vez.

Cuidados com os cavalos


Para começar a ter uma relação com o mundo dos equídeos, é importante começar com um que seja dócil e que esteja habituado a ser montado. Recomenda-se começar com uma égua, ou um macho castrado, pois os machos jovens que não foram castrados podem ser mais nervosos e difíceis de controlar.
O melhor exemplar para ter contacto com este tipo de animais é uma égua com sete anos de idade, acostumada a estar com pessoas e a ser montada, e claro que é sempre recomendável a ajuda de um perito para adquirir alguma técnica e domínio com o cavalo.
A maneira de encarar o cavalo é de frente, para que ele nos possa ver e escutar-nos. O primeiro passo é estender o braço de maneira que ele possa olhar e encarar-nos, acariciar o seu pescoço com palmadinhas leves para demonstrar que não é preciso ter medo.
Cuidados de cavalos
O cavalo necessita duns cuidados mínimos para o seu bem-estar. Um factor a ter em conta é o espaço onde ele possa-se sentir cómodo, para evitar que se ponha nervoso e possa magoar-se a si mesmo.
Outros pontos que não se deve descuidar são:
Visita ao veterinário: No caso dos equídeos, recomenda-se uma média de duas vezes por ano.
Cuidado dentário: É de muita importância uma revisão dentária periódica realizada pelo veterinário. Normalmente, em cada seis meses tem que ser feita uma pequena limpeza aos seus dentes.
Vacinação: A vacinação também deve ser feita de forma periódica, segundo as indicações e normas veterinárias que existem. É de maior importância a vacinação nos cavalos que frequentam concursos, feiras ou exibições.
Desparatização: O cavalo pode albergar permanentemente parasitas. No meio ambiente do cavalo (erva, água, prados) existem bastantes parasitas microscópicos. A desparatização periódica permite romper o ciclo e evitar possíveis doenças.
Alimentação: O cavalo necessita duma alimentação adequada e variada tendo em conta a sua idade, raça e actividade. Possíveis problemas derivados de uma má alimentação podem ser a obesidade e a anemia.
Na secção dedicada à alimentação damos mais detalhes para conseguir uma dieta equilibrada para o vosso cavalo.

Diferentes Raças


Andaluz

Características: altura média de 1.55 m., cabeça de perfil reto ou subconvexo, orelhas médias, pescoço forte e arredondado na linha superior, garupa arredondada, com movimentos ágeis e elevados e grande predisposição para a reunião. Nobre e dócil, com temperamento muito vivo.
Aptidões: sendo fogoso, porém dócil, e tendo grande facilidade para o aprendizado, presta-se para o adestramento, passeios, enduro, hipismo rural e trabalhos com o gado.

Appaloosa
Origem: Introduzidos no Continente Americano pelos conquistadores espanhóis os Mustangs manchados de branco-salpicado nas regiões do dorso, lombo e garupa foram utilizados pelas tribos dos indígenas Nex Perce, às margens do rio Pelouse no noroeste dos E.U.A.. após a derrota dos indígenas em 1877, os cavalos foram leiloados e somente a partir de 1938 passaram a ser selecionados no Oeste dos Estados Unidos, cruzando-os com o Quarter-Horse e Puro Sangue Inglês.
Características: Altura média de 1.50m, temperamento vivo, bom caráter, cabeça com fronte ampla, perfil reto, orelhas pequenas, olhos grandes, boca pouco profunda, pescoço médio em linha superior e inferior retas. Dorso e lombo curtos e garupa levemente inclinada, espádua bem inclinada, membros fortes bem musculados, e cascos médios. Pelagem básica é o ruão, admitindo-se todas as outras, desde que as menchas preencham o padrão que envolve seis pelagens básicas: a glacial, leopardo, floco de neve, mármore, manta manchada e manta branca.
Aptidões: Corridas curtas, esportes hípicos diversos e lida com o gado.
Árabe
Origem: É uma das mais puras e antigas raças de cavalos do mundo e que praticamente entrou na formação de quase todas as raças modernas. Selecionada no deserto da Península Arábica, entre o mar Vermelho e o Golfo Pérsico, por onde vagavam algumas tribos nômades; a quem se deve a pureza sanguínea na seleção do cavalo árabe e a importância dada às éguas mães - Koheilan, Seglawi, Ibeion, Handani e Habdan, as cinco éguas que serviram de matrizes para as cinco principais linhagens que compõe a raça Árabe até os nossos dias.
Características: Cavalo com altura média de 1.50m, podendo atualmente chegar até 1.58m, possue cabeça de forma triangular com perfil concavo, orelhas pequenas, olhos grandes arredondados e muito salientes, narinas dilatadas, ganachos arredondados, boca pequena, pescoço alto e curvilíneo em sua linha superior, peito amplo, tórax amplo, dorso e lombo médios, garupa horizontal e saída de cauda alta que permanece elevada durante o movimento. Seu trote e galope são rasteiros, amplos e cadenciados, com muito garbo, tendo temperamento muito vivo e grande resistência. As pelagens básicas são alazã, castanha, tordilha e preta.
Aptidões: Pelas suas características são aptos aos esportes hípicos de salto e adestramento em categorias intermediárias, hipismo rural, enduro e trabalhos agro-pecuários.



Brasileira de Hipismo
Origem: formada no Brasil com as mais importantes linhagens européias de cavalos de salto e adestramento, tais como Hanoverana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Westfalen e Sela Francesa, através de cruzamento entre si ou com magníficos exemplares Puro Sangue Inglês da América do Sul.
Características: cavalo leve, ágil e de grande porte; com altura superior a 1.65m.; perímetro toráxico de 1.90m. e perímetro de canela de 21cm.; cabeça média de perfil reto ou subconvexo; pescoço médio bem destacado do peito e espáduas; cernelha destacada; dorso bem ligado ao lombo e a garupa; membros fortes e andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Possuem excelente mecânica de salto, coragem, inteligência e elegância nos movimentos. São admitidas todas as pelagens.
Aptidões: suas características o tornam apto para quaisquer modalidades de salto, adestramento, concurso completo de equitação, enduro, hipismo rural ou até mesmo atrelagem.


Campolina
Origem: Raça formada em Minas Gerais no Brasil, por Cassiano Campolina, a partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Andaluz-Lusitano da Coudelaria Real de Alter, pertencente ao criatório de D. Pedro II. Os descendentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Percherão, Orloff e Oldenburguer e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês.
Características: Cavalo de bom porte com altura média de 1.55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, orelhas de tamanho médio, olhos médios, narinas elípticas, pescoço forte e rodado em sua linha superior, o peito amplo, dorso e lombo médios, garupa levemente inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus andamentos são a marcha batida ou picada com tríplice apoio.
Aptidões: Ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado.

Crioula
Origem: foi a primeira raça sul-americana formada nos campos úmidos da Bacia do Prata, descendendo em linha direta dos cavalos ibéricos trazidos pelos espanhóis e portugueses ao longo do século XVI para as regiões que formariam a Argentina, Paraguai e Brasil.
Características: cavalo de pequeno porte, com altura média de 1.45m., muito forte e musculado, porém ágil e rápido em seus movimentos. São admitidas todas as pelagens. Cabeça de perfil reto ou convexo; orelhas pequenas; olhos expressivos; pescoço de comprimento médio ligeiramente convexo na linha superior, provido de crinas grossas; peito amplo; cernelha pouco destacada; dorso curto; lombo curto e garupa semi-obliqua; membros fortes, bem musculados e providos de cascos muito rígidos.
Aptidões: é por excelência um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para cobrir grandes distâncias.

Holsteiner
Origem: raça selecionada no norte da Alemanha, região de Schleswig e Holstein, através do cruzamento de garanhões Puro Sangue Inglês com éguas de grande porte existentes na região. Os antigos cavalos de Holstein sofreram inicialmente pequena infusão de sangue Oriental e Andaluz, tendo sido considerados os melhores cavalos de carruagem do mundo, pelo seu grande porte, força, andamentos elevados e flexibilidade. Posteriormente, atendendo à demanda de cavalos para os esportes hípicos, foram cruzados com garanhões Puro Sangue Inglês, Anglo-árabes e Anglo-normandos, tornando-se uma das mais importantes raças de cavalos de salto e adestramento da atualidade.
Características: cavalo de grande porte; com altura média de 1.70m.; ótima estrutura; bom caráter e temperamento; linhas harmoniosas; cabeça de comprimento médio, de preferência com perfil reto; pescoço bem lançado e levemente arredondado na linha superior; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte; membros fortes; com andamentos cadenciados, elevados e extensos, tendo excelente mecânica e grande potência para o salto. São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a castanha e a tordilha.
Aptidões: indicado para os esportes hípicos de salto e adestramento.
Mangalarga
Origem: raça formada no Brasil com o cruzamento de um cavalo de origem andaluza, da Coudelaria Real de Alter, trazido por D. João VI e presenteado ao Barão de Alfenas, Gabriel Francisco Junqueira, cruzado com éguas nacionais também de origem ibérica, trazidas pelos colonizadores. Desses cruzamentos surgiram produtos de andamentos comodos de marcha batida porém tendo grande resistência e rusticidade, que foram chamados de Mangalarga. Trazidos para São Paulo, sofreram infusões de sangue Árabe, Anglo-árabe, Puro Sangue Inglês e American Sadle Horse, que imprimiram aos novos produtos a “marcha trotada”, e, foi por essa característica que a raça Mangalarga dividiu-se em duas: Mangalarga em São Paulo e Mangalarga Marchador em Minas Gerais.
Características: cavalo de altura média de 1.55m.; cabeça de perfil reto ou subconvexo; olhos grandes; orelhas médias; pescoço de comprimento médio, musculoso; cernelha näo muito destacada; dorso näo muito curto; garupa semi obliqua; membros fortes; canelas curtas e quartelas com mediana inclinaçäo que lhe permitem uma marcha trotada sem muita elevaçäo e portanto comoda. A pelagem predominante é a alazã e castanha, sendo porém admitidas todas as outras.
Aptidões: passeio; enduro; esportes e trabalhos com o gado.

Mangalarga Marchador
Origem: a raça teve sua origem em Minas Gerais no ano de 1812 quando Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, recebeu de presente de D. Joäo VI um cavalo da Coudelaria Real de Alter, de origem andaluza. Cruzado com éguas nacionais, também de origem da Península Ibérica, porém de linhagens menos nobres, deu origem aos primeiros ‘Mangalarga Marchadores’. Selecionado para fazer grandes viagens, buscou-se aliar a comodidade a resistência e o brio.
Características: cavalo versátil, rústico, resistente, cômodo e elegante; tendo porte médio com altura de 1.54m.; cabeça de perfil retilineo ou subcôncavo; orelhas médias; pescoço piramidal forte e ligeiramente arredondado na linha superior; cernelha bem definida; peito amplo; dorso e lombo curtos; garupa horizontal; membros fortes e andamento de marcha batida ou picada, porém, ambas com momento de tríplice apoio. São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a tordilha.
Aptidões: passeio; enduro; esportes e trabalho com o gado.

Pura Raça Espanhola
Origem: raça típica do sul da Península Ibérica, análogo ao berbere do norte da África. É o mais antigo cavalo de sela conhecido na civilização ocidental e o mais importante na história equestre do mundo civilizado, sendo considerado como rei dos cavalos do mundo ocidental, pois entrou na formação das principais raças modernas, tais como: Puro Sangue Inglês, Hanoverana, Trakehner, Holsteiner, Lipizzanos, Quarter Horse, Appaloosa, Palomino, Crioulo, Mangalarga e Campolina entre várias outras. Foi conhecido como Cavalo Andaluz depois da invasão dos mouros e posteriormente registrado no Stud Book espanhol como Pura Raça Espanhola.
Características: possui altura média de 1,60m.; caráter nobre e dócil; temperamento fogoso e alegre tendo muita facilidade para o aprendizado. Seus movimentos são agéis, elevados, extensos e enérgicos, porém suaves, tendo grande poder de reunião.
Aptidões: suas qualidades o tornam apto a quaisquer modalidades hípicas, principalmente para o adestramento, onde executam quaisquer movimentos de “alta escola” com grande elegância e beleza, sendo também imbatíveis na lida com os touros bravos.
Puro Sangue Inglês
Origem:Raça selecionada na Inglaterra pelo cruzamento de três garanhões orientais, Beverly-Turk e Darley Arabian árabes , e Godolphin Barb de origem berbere, com éguas existentes na Inglaterra e as “Royal Mares” de origem da Península Ibérica. O objetivo da seleção do Puro Sangue Inglês era o de obter cavalos de corridas para grandes percursos. É considerada uma das raças melhoradoras e que entrou na formação das principais raças modernas de cavalos de esporte.
Características:Cavalos de muita finura, beleza e grande classe, com altura média de 1.60m, linda cabeça, perfil reto ou levemente ondulado, fronte ampla, olhos grandes, narinas elípticas e dilatadas, orelhas médias, pele fina, cernelha destacada e musculosa, dorso reto comprido e lombo curto, garupa inclinada, peito estreito e torax profundo. Espádua inclinada, membros fortes, joelhos baixos e canelas curtas. Pelagem de preferência uniforme, castanha, alazã ou tordilha.
Aptidões:Corridas planas ou com obstáculos, salto, adestramento e Concurso Completo de Equitação.
Puro Sangue Lusitano
Origem: raça típica das planícies quentes e secas do sudoeste da Península Ibérica. É o mais antigo cavalo de sela do mundo, tendo sido conhecido como Bético-lusitano, Andaluz e finalmente, a partir de 1967, por Lusitano, com a fundação do Stud Book da Raça Lusitana, posteriormente passou a chamar-se Puro Sangue Lusitano.
Características: altura média de 1.60m; cabeça com perfil subconvexo; orelhas médias e muito atentas; pescoço arredondado em sua linha superior; garupa arredondada; movimentos ágeis, elevados, briosos e extensos e com grande facilidade para a reunião. Sua pelagem predominante é a tordilha seguida da castanha, sendo admitidas a baia, alazã e a preta. sua seleção de milhares de anos lhe garante uma grande afinidade com os ginetes, muito superior a quaisquer raças modernas.
Aptidões: é um cavalo versátil cuja docilidade, agilidade e coragem lhe permitem atualmente competir em quase todas as modalidades do moderno desporto equestre: adestramento, alta escola, salto, enduro e tração ligeira, sendo no entanto imbatíveis no toureio equestre.
Quarto de Milha
Origem: Selecionada nos Estados Unidos da América, a partir dos cavalos selvagens "Mustangs" de origem berbere e árabe, introduzidos na América pelos colonizadores espanhóis. A partir de 1611, com a chegada de algumas éguas vindas da Inglaterra, cruzadas com os garanhões "Mustangs", deu como resultado animais compactos, extremamente dóceis, muito musculosos e capazes de percorrerem pequenas distâncias com mais rapidez que quaisquer outras raças. Sua seleção foi direcionada para produzir animais de trabalho e lida com o gado, tornando-o imbatível para a condução do gado e captura de reses desgarradas, graças à sua velocidade em curtas distâncias. Atualmente cruzados com o Puro Sangue Inglês dão excelentes animais de corrida, imbatíveis nas curtas distâncias. O Quarto de Milha foi introduzido no Brasil em 1954, por iniciativa da empresa King Ranch, na região de Presidente Prudente.
Características: Cavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1.52m, cabeça pequena, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior reta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente musculatura.
Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis do mundo, pode ser utilizado nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balisas, hipismo rural e lida com o gado.


Sela Francesa
Origem: raça selecionada na França, região da Normandia, através do cruzamento de garanhões Puro Sangue Inglês com éguas das antigas linhagens de sela ou trotadoras Anglo-normandas, tendo como finalidade produzir cavalos para os esportes hípicos. A denominação “Sela Francês” foi adotada a partir de 1958, permitindo reunir num mesmo livro genealógico todas as linhagens regionais de cavalos de sela da França.
Características: cavalo de muita classe; ótima estrutura; altura variando de 1.60m a 1.70m.; com bom caráter e temperamento vivo; cabeça média; de perfil reto ou subconvexo; cernelha destacada; linha dorso-lombar média; garupa forte semi-obliqua e arredondada; espaduas inclinadas; membros fortes e andamentos extensos com muita impulsão. São admitidas todas as pelagens, sendo predominante a castanha e a alazã.
Aptidões: cavalo de sela, especializado para os esportes hípicos de salto, adestramento e concurso completo de equitação.

Qualidades da raç


Qualidade da raça

Quarto de Milha tem extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo.
É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas eqüestres, além de melhorador de plantel. Considerado o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades de Conformação, Trabalho e Corrida.